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26 de dezembro de 2011

Mestre Jesus


Mesmo para os mais céticos, é inegável que Jesus foi e é, o Único Ser em toda a história das civilizações, que dividiu o mundo em antes e depois Dele.

Existem muitas correntes falando sobre Maitreya.
Budistas, Hinduístas, Teosofistas, etc. Cada um fala dentro de suas crenças e realidades. Em A Doutrina Secreta de Helena Blavatsky, Ele é abordado como sendo o nome secreto do quinto Buddha e o Kalki Avatara dos Brâmanes, que virá no final deste ciclo evolutivo. Alice Bailey O aborda como O Cristo. Há inúmeras canalizações da Hierarquia Cósmica, afirmando que Ele já estaria encarnado desde o final dos anos 80, esperando o momento certo de se manifestar.

Uma das mais antigas citações sobre Maitreya vem dos Purânas, coleção de lendas cuja autoria é atribuída a Krishna, autor do Mahâbhârata. Atestam que Shamballa* abrigará O Mestre, descrito como O Salvador, que surgirá em um cavalo branco, representando a energia da Vontade-Poder cósmica na Terra, introduzida pela pureza de seu condutor, Mestre Maitreya.

A Era de Maitreya será a Era do coração, da polarização da energia feminina do planeta, da confirmação da Mãe do Mundo, da força feminina que tem por missão ensinar o uso das emoções, pois só pelo coração se encontrarão os iguais e as buscas individuais.

Agora vamos brincar um pouco com as palavras...
Maitreya pode ser escrito Maitrea, cujas letras também são da palavra matéria. Todo o cosmos provém da mesma fonte - A Mente Única - sendo composto da mesma substância dessa Mente. O ser humano capta apenas uma faixa da realidade, específica à sua vibração. Quando o espírito e a matéria se fundem na mesma freqüência, temos o chamado Insight. Vemos, então, a Terra em uma linda imagem que é tão real quanto o Vazio, embora tudo na Terra seja composto de imagens mentais, portanto ilusórias (entendam por vazio, uma vasta camada material, invisível porém concreta, e intermediária entre campos dimensionais). Ou seja, o tudo e o nada são compostos da mesma matéria em diferentes níveis dimensionais.
Maitrea também abraça o mesmo Universo Único...

Seguindo em nossa conversa, vamos falar do Cristo.
O termo significa em grego, O Ungido. Em termos da evolução cósmica, significa A Consciência que exprime as Leis Universais, sendo a vida Crística a vivência destas Leis. Cristo é o nome da Entidade que, por intermédio de Jesus, se expressou na Terra. Representa a consciência que a humanidade alcançará um dia. Cristo É A Energia Cósmica de unificação, e não um indivíduo, pois está em tudo e em todos dentro do Amor-Sabedoria.

Quanto mais o homem se aproxima de seu núcleo interno, mais penetra nesta energia, fundamental à evolução planetária. A Energia Crística pode ser considerada curativa, pois é a ponte entre os arquétipos e o mundo exterior. Quando Cristo se manifestou em Jesus, também o fez em menor escala em seus Apóstolos, que realizaram curas e limpezas espirituais, ainda quando Jesus estava encarnado.
Quando falamos que Jesus recebeu O Cristo, nem de longe estamos nos referindo a incorporações mediúnicas: a magnitude da interação entre Jesus e o Cristo, representa as chaves da união do homem com a própria essência da vida, por ele denominada Pai.

Com a aproximação da Transição Planetária, os véus destes mistérios, antes exclusivos dos Iniciados, vão se descortinando dando acesso a toda a humanidade, sedenta de mudanças, esperando que todos os seres sejam convocados para este momento cósmico.
Ao usar o Corpo de Jesus, Cristo propiciou uma conjuntura planetária, solar e cósmica, com o alinhamento dos planetas Siriús, Sol, Vênus e Terra permitindo o início de uma nova fase no planeta. Cristo representava a ligação do Sol e da Fraternidade de Siriús** com a Terra, e Jesus a ligação da Terra com o Sol, por intermédio de Vênus, o planeta dos seres que vieram em missão de ensinar o amor.
 

Quanto a Jesus, Ele recebeu o Cristo ao ser batizado por João Batista, no rio Jordão, numa iniciação que poucos iniciados entenderam.
O corpo de Jesus foi criado de matéria pura que existia antes da queda do homem (que Lhe concedeu saúde e pureza inigualáveis). Os corpos de Jesus foram preparados ao longo de várias encarnações. Ele deu-se a conhecer como O Cristo para impulsionar o desenvolvimento da alma humana, mas a consciência Crística é absorvida de acordo com a capacidade interna de cada um de acolher esta energia.
A nível monádico (mônadas), Jesus pertence à Hierarquia dos Kumaras***, conhecido por Sananda (Ashtar é um dos três Kumaras atuantes na Terra), Hierarquia esta, proveniente de Siriús.

Entretanto, o mais importante é que Jesus não veio criar instituições, dogmas ou disputas pelo poder. Seus ensinamentos são Universais e eternos, não se limitando a tempo ou espaço. Esta energia permitiu que a Semente da Verdade, se instalasse no íntimo de cada ser atuando a nível intuitivo, para que hoje seja possível implantar um novo código genético, mais sutil na parcela resgatável da humanidade, que poderá se libertar de leis estáticas, como a lei do carma material.

Não espere a vinda de um Messias personificado em uma pessoa, mas sim um Messias coletivo que passará a atuar na Terra quando um número suficiente de almas despertarem seu Cristo interno, somando a massa consciencial que atuará a nível planetário como O Cristo.

Estamos vivenciando a frase de Jesus. “O Reino está dentro de vós”, grande ensinamento que só agora começa a ser desvendado pela humanidade.
Ele Ressuscitou e é simplesmente isto que Jesus espera de nós: que despertemos em nossos próprios corpos, porém inseridos em nova realidade - liberta - para enfim sermos livres das amarras da ilusão.

* SHAMBALLA: Foi o mais poderoso centro energético do planeta com suas funções encerradas em 8/8/88. Caracterizou-se pela polarização da energia masculina na Terra. Pela tradição ocultista, era a cidade Sagrada que surgiu quando os governantes dos povos eram seres elevados, com ligação com Siriús e os Kumaras. Foi iniciada na época da Lemúria e está ativa até hoje na Transição Planetária.

** FRATERNIDADE DE SÍRIUS: É proveniente do Governo Celeste Central, sendo dirigida a este Sistema Solar no atual ciclo evolutivo. Ela representa o Regente de todas as “Escolas Internas” de nosso sistema solar, tendo por fundamento o amor-sabedoria. A Escola Interna de Vênus é para o ser humano, o que a mônada é para a alma (vide meu artigo “mônadas e almas gêmeas”), assim a Fraternidade de Sírius corresponde a seu Regente Monádico.

Escolas Internas são esferas de consciências extra-planetárias, que atuam em nível monádico e em Signos Cósmicos (vórtices de energias de onde emanam os arquétipos).

*** KUMARAS= Em Sânscrito quer dizer “perfeito e puro”.
Seria o arquétipo do homem perfeito. Quando houve a “queda do homem”, eles se negaram a descer seu nível vibracional e não se comprometeram com a matéria, para auxiliar a preservar a essência espiritual da humanidade e impulsionar seu desenvolvimento. Um exemplo É Sananda, que para nós é Jesus. Outro É Sanaka, o Arcanjo Miguel ou Ashtar Sheran. Há ainda Sanat que foi o maior responsável pela criação de Shamballa e pela própria evolução da Terra, conhecido como o “Senhor dos Mundos”.


 

Por: Vera Helena Tanze

22 de dezembro de 2011

Mestre Jesus

Meditem nessas lindas imagens!!
 

 

 

 

 

 


 Mestre Jesus

Um pouco mais sobre a carne


A importância dada ao ferro da carne é excessiva. Ferro é ferro, um único mineral. No entanto, esse ferro pode estar "disfarçado" de heme e não-heme.

O ferro heme apresenta uma absorção de cerca de 20% e sofre pouca influência dos fatores que dificultam ou promovem a sua absorção.


Já o ferro não-heme apresenta absorção de cerca de 10% e é mais influenciado pelos fatores que estimulam ou inibem a sua absorção. O reino vegetal é composto exclusivamente por ferro não-heme.


A diferença desses dois ferros é apenas na sua absorção. Entrando no organismo eles são iguais e têm as mesmas funções.


É aqui que começa a nossa questão: o ferro da carne não é esse "todo poderoso" ferro heme, mais absorvido. Vou explicar.

Uma pessoa precisa absorver diariamente 1 a 2 mg de ferro. Como a absorção do ferro não é simples, a recomendação de ingestão dele é bem maior do que o que precisamos absorver. Homens precisam ingerir cerca de 8 mg de ferro por dia e as mulheres 18 mg. Pois bem, seguindo a recomendação de consumo de carne preconizada por muitos nutricionistas de 100 gramas de carne magra por dia e, sendo essa carne das mais ricas em ferro, a pessoa estará ingerindo 3 mg de ferro.

É aqui o ponto chave da questão! O ferro da carne é 60% não-heme (igual ao dos vegetais) e 40% heme. Portanto, se a questão de comer carne é pelo fato de ingerir o ferro heme, 100 gramas de carne contém 1,2 mg de ferro heme (40% do ferro total), e não 3 mg!


Mas não para por aí! Após o abate do animal, a carne não é consumida imediatamente. Quanto mais tempo ela fica guardada, mais ferro heme se transforma em não-heme. E para piorar a situação, o calor também acentua a transformação do ferro heme em não-heme. Isso significa que quando você come a carne, está consumindo bem menos de 40% de ferro heme, ou seja, bem menos de 1,2 mg de ferro, mas vamos considerar que você ingeriu realmente esses 1,2 mg.


Esse ferro heme é 20% absorvido. Isso significa que, ao ingerir 1,2 mg de ferro, você estará absorvendo 0,24 mg de ferro. Lembre-se de que você precisa absorver de 1 a 2 mg por dia.

Através desses cálculos podemos ver claramente que a ingestão de carne não satisfaz as necessidades diárias de ferro.


Estudos com vegetarianos demonstram claramente que a ingestão de ferro, ao contrário do que muitos pensam, é maior do que a de não-vegetarianos. Esses estudos demonstram que os vegetarianos costumam ingerir cerca de 15 a 20 mg de ferro por dia e, como a sua absorção é de cerca de 10%, absorvemos 1,5 a 2 mg por dia, que é a quantidade necessária.



Para ajudar ainda mais, a vitamina C é um dos maiores promotores da absorção de ferro. Os vegetarianos ingerem o dobro de vitamina C do que os onívoros, o que favorece intensamente a absorção do ferro.


Estudos populacionais demonstraram claramente que a prevalência de anemia ferropriva em vegetarianos é a mesma que a encontrada em onívoros. O artigo científico mais recente que discorre sobre esse fato pode ser encontrado com nome
"Bioavailability of iron, zinc, and other trace minerals from vegetarian diets" e pode ser encontrado com a referência: American Journal of Clinical Nutrition. 78(3 Suppl):633S- 639S, 2003 Sep.

Assim, não podemos, em hipótese alguma, dizer que o ferro contido na carne é tão importante quanto se alegam por aí.


Por Eric Slywitch - Médico nutrólogo especializado em dietas vegetarianas e autor dos livros "Virei Vegetariano e Agora?" e "Alimentação sem Carne"

20 de dezembro de 2011

Quem era Esse Homem?

Quem era Esse Homem? Desceu das estrelas e aninhou-se no seio de uma jovem mulher, a fim de vir à luz.
Teve por pai um carpinteiro e com ele aprendeu o ofício, embora suas mãos já tivessem amoldado substâncias celestes, formando o próprio planeta em que veio habitar.
Habituado à harmonia celeste, deixou que o vento cantasse melodias em sua cabeleira e que as areias lhe fustigassem a face.
Amou sua mãe com devoção. Logo iniciado seu messianato, retornou ao lar para vê-la e a acompanhou às bodas a que fora convidada.
Obedeceu-lhe ao pedido e ofertou aos convivas o líquido especial para os despertar para a realidade.
Em agonia, recordou de a entregar aos cuidados de um jovem idealista, preocupando-se com o que lhe poderia suceder, após a sua partida.
Quem era Esse Homem? Andou por estradas poeirentas, campos cultivados, às margens de um lago, lecionando o amor.
Viveu em uma época de desmandos, de corrupção dos costumes, de licenciosidades.
No entanto, manteve-se íntegro, embora movimentando-se entre pessoas consideradas de má conduta.
Estendeu suas bênçãos aos pobres deserdados da sorte tanto quanto aos detentores de poder econômico e certa supremacia social, a uns e outros ofertando das suas luzes.
Líder de um grupo que elegeu para assumir a preciosa missão de dar continuidade à sua proposta, os incentivou a que deixassem fluir as suas qualidades interiores.
Vós sois deuses! – Afirmou. E podeis fazer tudo o que faço e muito mais.
Ensinou que todos os homens são herdeiros do Universo infinito, imensurável. Todos filhos do mesmo Pai, embora vivendo sob tetos diversos, em terras distantes uns dos outros e falando línguas estranhas.
Quem era Esse Homem a quem os Espíritos obedeciam e se rendiam? Senhor dos Espíritos - O chamavam.
Quem era Esse Homem que fazia cessar as dores, devolvia movimentos a corpos paralisados, a vista aos cegos e a palavra aos mudos?
Quem era Esse Homem que, em menos de três anos, revolucionou o mundo do pensamento sem nada ter escrito? Que reuniu ao seu redor, nada menos de cinco centenas de trabalhadores para darem continuidade ao Seu legado?
Que, ao partir, deixou semeadura tão grande que até hoje, transcorridos mais de dois mil anos, ainda não se esgotou?
Quem era Esse Homem, tão grande que não coube na História, dividindo-a entre antes e depois dele?
Diziam que Ele era o filho de um carpinteiro de nome José e de uma mulher chamada Maria.
Nascido em Belém, viveu exilado no Egito. Depois, cresceu em Nazaré e morreu na capital religiosa da época, Jerusalém. terra dos profetas.
Quem era Esse Homem?
*   *   *
Um dia, um raio de luz deixou a amplidão dos céus e veio viver entre os homens.
Mais brilhante que o sol, escondeu Seu brilho nos trajos de simples carpinteiro.
Ele era luz. Veio para as sombras e as sombras tentaram empanar-lhe o brilho.
Destruíram a ânfora onde se aninhava a luz. Então, liberta, ela brilhou ainda mais intensamente e, até hoje, enche o infinito das nossas necessidades.
Seu nome é. . . Jesus.
Redação do Momento Espírita.
Em 20.12.2011.

19 de dezembro de 2011

Contra Diabetes

ALPISTE - TRATAMENTO NATURAL DO DIABETES
Por:Lucette Morais - C.Q.V. Lumigitus
ALPISTE - DIABETE - LEITE DE ENZIMAS

O alpiste passou por profunda pesquisa na Universidade Nacional do México em função do alto valor protéico e dos seus aminoácidos estáveis que podem circular seguros e indestrutíveis pelo organismo. A gramínea é originária do Mediterrâneo e comercializada em todo mundo apenas como alimento para pássaros domésticos.

O resultado da pesquisa revelou que o alpiste tem a capacidade de recarregar e curar o organismo humano. Também, o leite de enzimas do alpiste (um copo) apresenta mais proteínas do que dois ou três quilos de carne. Segundo os dados da universidade mexicana, as enzimas do leite de alpiste desinflamam nossos órgãos, em especial o fígado, os rins e o pâncreas.

Elas acabam com a diabetes em semanas, curam a cirrose e o fígado porque  conseguem aumentar o número dos hepatócitos. Os rins ao serem recarregados com as enzimas do alpiste passam por uma saudável diurese que elimina o excesso de líquidos do corpo.
Também reduz a hipertensão e, por possuir a enzima lipase que dissolve rapidamente depósitos de gordura das veias e artérias, é grande remédio contra obesidade e restaurador da tonicidade muscular. Este leite de enzimas reduz taxas altas de colesterol e previne o afunilamento das artérias.

Como é diurético funciona em casos de cistites, abundância de substâncias nitrogenadas no sangue, ácido úrico, gota, hipertensão arterial, edemas, sobrepeso acompanhado de retenção de líquidos, gastrites e úlcera do estômago. O leite de enzimas do alpiste também reduz problemas relacionados à urina, pedras nos rins e bexiga. Por ser emoliente relaxa e abranda as partes inflamadas, além de refrescante se usado externamente em eczemas.
Consumir leite de alpiste é uma injeção de saúde e uma forte vacina contra diabetes ou qualquer outra enfermidade que ocorra por altos índices de acidez sanguínea.

Portanto, é importante consumir pelo menos dois ou três copos do leite de alpiste para assegurar uma figura delgada e saudável, obviamente acompanhada por uma mente sã e leve.


*Preparo do leite de enzimas - Atualizado em 15.08.2010*
Pesquisando entre as diversas comunidades que existem sobre o assunto, percebe-se que algumas pessoas são sensíveis à pelicula que cobre a casca do alpiste; assim, recomendo colocar sete colheres de alpiste em um litro de água; deixe o alpiste de molho na água, na geladeira (não no congelador), por 24 horas.

Após, retire-o da geladeira, escoe a água e a substitua por um litro de água limpa e bata bem por uns quatro minutos; retire os resíduos escuros que ficam sobre o leite, bata mais quatro minutos e após, coe várias vezes até que fique sem os residuos escuros. Bata mais uma vez só para homogeinizar. O ideal é beber, pelos menos, dois a três copos no dia. Nunca adicione frutas ou açúcar ao leite das enzimas. Açúcar refinado é o veneno que destrói as enzimas e os benefícios de qualquer alimento. Nada sobrevive ao açúcar refinado. A acidez mata as enzimas.

Numerologia para 2012


2012 e a coragem para mudar
Ano será simbolizado pelo número 5 e sugere transformação
O tão falado ano de 2012 está chegando. Mas, afinal, o que podemos esperar do próximo ano? De acordo com a numerologia, todo ano possui uma simbologia numérica, chamada de Ano Universal. Se somarmos os algarismos que formam 2012, encontraremos o Número 5 (2+0+1+2=5). Isso significa que atividades e situações associadas a esse simbolismo estarão em evidência no ano que vem.
O 5 é o número das crises. Quem lembra o que viveu num Ano Pessoal 5 sabe bem o que isso quer dizer. Há muitas insatisfações e um forte anseio por mudanças. O que antes nos agradava já não nos satisfaz mais. Consequentemente, em 2012 haverá esse clima de impaciência no ar. Não mais nos conformaremos com o que se tornou habitual, rotineiro, costumeiro. Um tom de rebeldia estará atuando.

Ano novo, vida nova

Poderemos nos surpreender com diversas alterações em nossa vida e na das pessoas que conhecemos. Podem ocorrer mudanças de emprego, de curso, de moradia, de aparência, e até de relacionamento. Quem dizia não querer casar, pode mudar de ideia. Por outro lado, pessoas que namoram há anos podem decidir se separar. Empregos estáveis serão vistos como aprisionadores. A segurança não trará tanto prazer. A busca por novidades, novos estímulos e liberdade estará atuando de forma muito poderosa em todas as áreas de nossas vidas.
O estado de espírito aventureiro típico da simbologia do 5 norteará as ações da maioria. E, por isso, poderemos observar movimentos sociais mais atuantes em prol do progresso. Como esse número representa jovialidade, perceberemos o quanto lideranças rebeldes terão forte influência sob grupos de jovens dispostos a desencadear mudanças na sociedade. Soluções inovadoras, criativas e emergenciais surgirão de forma surpreendente para solucionar as crises e os problemas da população.

Habilidade para lidar com crises

O Ano Universal 5 em 2012 denota que é um tempo para sair de condições estagnadas e investigar novas oportunidades. A crise na Europa tende a se acentuar e influenciar todo o globo, demandando jogo de cintura, versatilidade e habilidade de lidar com problemas de forma emergencial. Os sistemas sociais, econômicos, políticos e culturais poderão passar por significativas mudanças. E como esse simbolismo está associado a viagens, ao estrangeiro, as relações internacionais ganharão um novo colorido no ano que vem.

Gosto por novidades tecnológicas estará acentuado

A simbologia do 5 também é associada ao talento de propagar novas tendências, à propaganda e aos avanços científicos. Por isso, os meios e canais de comunicação terão forte influência ao apresentar novos valores, gostos e perspectivas. Graças principalmente à alta tecnologia, que terá um crescimento significativo. Novos produtos, equipamentos e programas na área da computação e da comunicação se espalharão com muita velocidade em 2012, afinal o 5 simboliza rapidez e progresso.
Justamente por causa desse ritmo frenético simbolizado pelo 5, o risco de mais acidentes e explosões - em pequena e larga escala - será maior. Os números de acidentes nas estradas em 2012 ou de problemas com o transporte aéreo tenderão a crescer. Assim, valerá a pena ficarmos atentos quando estivermos muito impacientes, dispostos a correr ainda mais para nos expandir e fazer malabarismos com as atividades cotidianas. Pois a distração e a imprudência poderão ditar nosso caminhar e, dessa forma, gerar problemas. Não por acaso o 5 tem ligação com insônia, ansiedade e esgotamento nervoso.

Coragem para mudar

O número 5, por estar associado às mudanças, também tem ligação com a reciclagem. Então, 2012 será um período favorável para nos conscientizarmos ainda mais da importância de reaproveitar o que foi usado. Não somente no que diz respeito a coisas físicas, como nossa vida de um modo geral. Reciclar nosso papel de pai, mãe, filho, cônjuge, profissional, cidadão. Temos que aproveitar a disposição para mudar, nos expandir e buscar o progresso que o simbolismo do 5 representa. Com isso, teremos ótimas condições de tornar nossa vida muito mais estimulante e satisfatória.

Sobre o autor :
Yubertson Miranda é numerólogo, astrólogo e tarólogo. Formado em Filosofia. Ama encontrar significado nos eventos do dia-a-dia. É autor das análises numerológicas do Personare.

Maça contra Alzheimer

Maçãs

As maçãs são bastante conhecidas pelas suas boas propriedades para a saúde. Desde sempre se ouviu dizer que não há nada melhor que uma maçã por dia. É altamente rica em antioxidades, que neutralizam a acção dos radicais livres, e fibras insolúveis, estas últimas que se encontram na pele. As maçãs têm ainda uma propriedade saciante, o que as torna o alimento ideal para comer a meio da manhã ou da tarde, por exemplo, quando a fome aperta. Para além de todos estes benefícios, as maçãs contribuem ainda para uma melhor higiene oral, uma vez que, à medida que são mastigadas, as suas fibras massageam as gengivas, prevenindo a acumulação de restos de comida nestas.
Alzheimer: suco de maçã diminui os níveis de substância beta-amiloide no cérebro de ratos, segundo pesquisa publicada no Journal of Alzheimer's Disease
Estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, no Journal of Alzheimer's Disease, demonstrou que ratos que receberam suplementação dietética com suco de maçã produziram menor quantidade de proteína beta-amilóide, a qual é responsável por formar as "placas senis" comumente encontradas no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer.
Estes resultados fornecem evidências que ligam fatores de riscos nutricionais e genéticos à neurodegeneração relacionada com a idade. A suplementação dietética com suco de maçã associada a uma dieta balanceada pode proteger o cérebro dos efeitos do estresse oxidativo, segundo Thomas B. Shea, Ph.D., pesquisador e diretor do centro de pesquisa em neurobiologia e neurodegeneração celular da Universidade de Massachusetts.
Shea e colaboradores avaliaram se o consumo deste suco protegia contra danos cerebrais oxidativos em camundongos. Os resultados mostram que existe algo na maçã que protege as células cerebrais do envelhecimento normal, muito semelhante à proteção observada anteriormente contra sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer.
Camundongos adultos e idosos usando uma dieta padrão, uma dieta deficiente em nutrientes ou uma dieta deficiente em nutrientes suplementada com suco de maçã foram avaliados. Os camundongos adultos não sofreram os efeitos negativos das dietas deficientes, somente os camundongos mais velhos, o que está de acordo com o envelhecimento normal devido à neurodegeneração oxidativa. 
O efeito na cognição foi medido através de testes de labirinto e por exames do tecido cerebral. Os camundongos idosos que consumiram dietas suplementadas com suco de maçã tiveram melhor desempenho nos testes de labirinto e todos tinham menos danos cerebrais oxidativos comparados àqueles com a dieta padrão. 
A suplementação com suco de maçã resultou em acuidade mental maior quando os camundongos envelhecidos consumiram o equivalente a 2 ou 3 xícaras de suco, ou seja, aproximadamente de 2 a 4 maçãs por dia. 
Acredita-se que este efeito seja devido aos altos níveis de antioxidantes presentes nesta fruta.
Fonte: Journal of Alzheimer's Disease – Volume 16 n°.1
Vinagre de Maça - O livro "FOLK MEDICINE 
O livro "FOLK MEDICINE- O Guia Médico Vermontês para a Boa Saúde" é um classico da literatura americana , nos ensina sobre a Medicina dos Povos, foi editado pela primeira vez em 1957 pelo então médico famoso Dr. D.C. Jarvis,  e desde então tem mexido com milhões de pessoas por esse mundo afora, aonde foi traduzido, pois suas afirmações foram revolucionárias desde sua edição até hoje. 
Vinagre de maçã - a farmácia no pomar 
Rico em vitaminas, sais minerais, oligoelementos e enzimas, previne e cura muitas doenças e caiu nas graças do povo há muitos anos. O Dr. D. C. Jarvis, médico de Vermont, Estados Unidos, fala de suas experiências e indica formas de uso desse clássico da medicina popular.
A julgar pela extensa lista de benefícios promovidos pelo vinagre de maçã, o produto é o mais novo candidato ao título de milagre do pomar. Mais novo candidato? Nem tanto. O uso do vinagre data de milênios e atualmente, embora sem aval científico, é utilizado diariamente pelo povo e seu uso vai muito além da fé e do folclore.
A demora do aval científico não é novidade. O mesmo ocorria até pouco tempo com muitos outros produtos de efeitos medicinais indiscutíveis e só recentemente pesquisados e suas virtudes aceitas e divulgadas.
Uma rápida avaliação dos elementos que compõem o vinagre de maçã é suficiente para entender sua fama de protetor da saúde: são mais de trinta elementos nutritivos básicos, além de sais minerais, enzimas essenciais e complexos vitamínicos. Contém ainda muitos minerais e oligoelementos vitais, como potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cloro, sódio, enxofre, cobre, ferro, flúor e silício.
Entre muitas outras virtudes, ele é considerado antioxidante, antiflamatório e antibiótico. Equilibra o pH do sangue e da pele. Reduz colesterol, protege o estômago contra intoxicação alimentar...
Fátima dos Anjos

18 de dezembro de 2011

CARMA: A lei de dar e receber


O termo “ carma” é derivado do sânscrito quer dizer “ ato”, “ação” e “reação” sendo a lei máxima da evolução espiritual. Uma vez que a personalidade-alma tenha executado uma determinada ação, a reação é inviolável. Também conhecida como a lei de compensação, o destino de cada personalidade-alma é determinado pelo modo de como é utilizado o livre-arbítrio nesta e nas reencarnações anteriores. Colhemos o que semeamos...e muitas vezes chegamos a pensar que a vida é injusta. Pois quando olhamos à nossa volta percebemos as desigualdades sociais, e encaramos muitas provações no decorrer da nossa caminhada. Acredite ou não, o nosso destino é escrito mediante as nossas escolhas. Daí a necessidade de orar e vigiar os nossos atos, pensamentos e desejos para com nosso próximo bem como é nosso dever perdoar as falhas e praticar o bem sem olhar a quem.
Quando sintonizamos com o caminho do bem, das boas obras e ações é impossível deixarmos de colher energias auspiciosas. É importante a prática da busca espiritual, pois somente com a expansão da consciência é possível mudar o rumo dos acontecimentos e traçarmos um destino mais promissor. A lei do carma é a lei do amor incondicional uma vez que nos favorece a abertura da nossa consciência espiritual. Cada pensamento, palavra, ato são energias que passam a vibrar na memória universal e tornam-se uma causa que, no momento mais oportuno e em condições de energias semelhantes produzem o efeito disciplinar para a nossa correção e aprimoramento moral, espiritual e evolucionário.
A melhor maneira de evitar as provações e diminuir os carmas negativos é naturalmente adotarmos mudanças no comportamento diário. Em outras palavras é preciso que cuidemos melhor de nossos desejos, pensamentos, palavras e atos. É fundamental o nosso contato com a Luz do Bem.

Por: Randler Michel

Reconstrução

É com muita felicidade que estamos reconstruindo o nosso cantinho humilde. Este canto que nos acolhe e nos brinda com muitas alegrias. O espaço, que antes era uma casa antiga de mais ou menos 40 anos, sem base nenhuma, teve que ser completamente demolida para que uma nova pudesse ressurgir, mais segura e mais espaçosa, para que possamos trabalhar em segurança e dar mais conforto a todos aqueles que aqui chegarem.
   
Mas, a casa antiga ainda estará sempre presente conosco. Hoje ela faz parte da nossa base e está bem aos nossos pés, para que nunca esqueçamos o que vivemos, o que queremos e o que estamos buscando. E nada disso seria possível sem o auxílio dos nossos queridos mentores e guias, que nos fortalecem no propósito, além dos nossos amigos e familiares que nos ajudam para a concretização deste projeto, com suas doações, vibrações e mentalizações positivas para que o trabalho no plano físico possa continuar a acontecer.
 
 
 
As paredes já foram levantadas. O próximo passo será cobrir o telhado.
Em breve, mais fotos da reconstrução.

Despertar


"(...)pode-se considerar o misticismo como o resultado do esforço do homem para reconciliar-se com a Realidade Cósmica.

A escalada mística revelou-lhe que para o caminho místico convergem todas as outras trilhas que a humanidade percorre, pois eis que o misticismo é a soma final de todo o engenho humano, que busca suas razões e a razão de toda a natureza.

Portanto, assumimos, como pressuposto básico para o desenvolvimento deste tema, que o misticismo é a suprema realização do homem e resulta do despertar interior da
Consciência Cósmica.

NATUREZA


Quando alguém empreende a sua busca mística, o faz geralmente movido por um profundo sentimento de inquietação interior. A centelha divina faz despertar em seu ser indagações sobre o que seja a Vida no seu sentido mais amplo, sobre o que seja a Verdade na acepção mais exata do termo, sobre quais sejam a origem e o sentido do Universo.

Por que toda a criação segue um plano definido, em que tudo se assenta, desde os milagres da natureza, com a sua generosidade, com o seu equilíbrio, com a sua justiça, com a sua sabedoria, até a participação do homem dentro deste contexto indivisível que é a Vida?

São perguntas cuja dificuldade não está nas respostas, mas no caminho que se escolheu para buscá-las. Dizer qual o sentido da vida, explicar a perplexidade do irreprimível do Universo – são questões que têm sido objeto da especulação de muitos.

E as explicações se multiplicam: algumas lamentavelmente falsas e enganosas; outras, insatisfatórias.

Dessa forma, ante perguntas e indagações profundas que lhe interessam diretamente, pois dizem respeito à sua própria vida, o homem que inicia a sua busca mística o faz, quase sempre, cruzando o portal de uma Fraternidade Iniciática, onde, submetendo-se às normas e disciplina próprias, receberá o instrumental necessário para romper o véu que não lhe permite vislumbrar as imutáveis Leis do Universo, a verdade da Vida e a Luz de que precisa para iluminar o seu caminhar no mundo em que lhe é dado viver.

Ali, a Senda se apresentará tortuosa, e cada passo vencerá o inacessível. É necessário que seja assim.


Ante as primeiras dificuldades, aqueles que são movidos por simples curiosidade afastar-se-ão do caminho. Este se tornará pleno de dificuldades, e nada haverá a vislumbrar, pois a Senda da Verdade e da Vida só é contemplada pelo buscador humilde, de propósitos nobres e reto de consciência. Este logo verá que segue o caminho certo, pois, nas revelações preliminares das primeiras lições e na participação que tiver nos primeiros rituais, sentir-se-á integrado à comunidade iniciática a qual passou a pertencer. E os seus exercícios e experimentos estarão respaldados pelo peculiar entusiasmo que o motivará aos novos estudos.

ETAPAS

É o momento do Despertar. É aquela fase em que a consciência gradual de impressões e sensações irá brotando das profundezas do Eu, ensejando uma compreensão sempre crescente de uma Realidade Cósmica bem maior do que aquela que até então fora apreendida.

Numa seqüência natural do estudo místico, o despertar da Consciência Cósmica inspirará a Purificação, o idealismo manifestado pela profunda compreensão da beleza divina e da perfeição do Universo.


E a percepção de quanto toda a natureza se mantém em harmonia e equilíbrio fará nascer no buscador um agudo sentimento de sua própria imperfeição. O que fazer então quando se constata essa dicotomia? De um lado, o esplendor das Leis que regem o Universo: eternas, imutáveis, perfeitas. Do outro, o homem dominado por paixões subjugadoras, pelo apego aos bens materiais, pela incontrolável sede do sucesso, pelo inato sentimento de competição. Então o estudante de misticismo há que decidir por purificar-se daquelas imperfeições que compreendeu possuir. E isso somente será possível através da autodisciplina, do autoconhecimento, da sinceridade e da coerência entre o seu pensamento e a sua ação.

Nessa fase, que os místicos chamam de Purificação, apresenta-se com toda força uma das principais exigências da Senda: a coerência entre valores assumidos e atitudes de vida. Os requisitos da sinceridade e da coerência resultam da Verdade que caracteriza todo o caminho místico. Ninguém jamais o percorreu sem esses atributos.

Assim, nessa etapa devemos ser capazes de, através do autoconhecimento, libertar-nos da influência de tudo aquilo que nos prende e nos limita a um estado de ação em desacordo com a nossa destinação ontológica de participantes da beleza e da liberdade do Universo. Quando somos capazes de fazer calar os nossos sentidos objetivos, permitindo que a nossa Essência Divina, o nosso Eu Interior se manifeste, e assim estar em harmonia com o Cósmico, chegamos ao elevado patamar da Iluminação. Alcançamos uma distância muito grande entre o nosso Eu do momento e o Eu antigo sequioso da beleza de tão sublimes conhecimentos. No entanto, ainda que seja grande e verdadeira a nossa alegria, atingimos também o ponto crucial e de importância decisiva para a vida mística do buscador: o momento em que nos será exigida uma coragem maior, uma paciência e determinação capazes de enfrentar os maiores e os mais difíceis desafios, e a resoluta decisão de prosseguirmos em frente.

Nós estamos no limiar da Noite Negra da Alma.
E o que vem a ser a Noite Negra da Alma?

E por que temos de enfrentá-la depois do nosso despertar para a vida mística, depois de nossa escolha de Purificação, depois que, pela Iluminação, somos capazes de comandar os nossos sentidos objetivos?

A Noite Negra da Alma é um degrau que temos de ultrapassar nessa caminhada ascensional ao encontro da face de Deus. É também o mais árduo, o mais escarpado, o de mais difícil acesso, pois que para transpô-lo precisaremos de toda a nossa coragem e de vigorosa decisão pessoal e íntima para abraçarmos definitivamente os ideais que nos farão UM com o Cósmico.

Noite Negra da Alma é uma expressão antiga, usada pelos místicos para caracterizar certo estado emocional e psicológico, bem como uma fase de provas por que todos passamos na trilha que nos leva ao vislumbre total de um ideal acalentado com toda a força do nosso ser. São João da Cruz, místico espanhol do século XVI, a descreveu com muita lucidez e propriedade, denominando-a Noite Escura do Espírito. Thomas Merton, citando Gregório de Nissa, teólogo e místico do século IV, nos adverte que “A vida espiritual é uma caminhada das trevas à luz e da luz às trevas.

É a transição de uma luz que são trevas para trevas que são luz.

A ascensão da falsidade para a Verdade começa quando a falsa luz do erro é trocada pela luz que é verdadeira, mas insuficiente, das noções elementares sobre Deus. Essa luz deve depois ser obscurecida, diz ele. A mente deve desprender-se das aparências sensíveis e procurar a Deus nas realidades invisíveis que só a inteligência pode apreender”.

Portanto, até que possamos estar preparados para contemplar a suprema sabedoria divina, a nossa personalidade-alma deverá ser aperfeiçoada no caminho da Noite Negra da Alma, período em que é comum experimentarmos toda a sorte de fracassos; nosso dia-a-dia transcorre numa seqüência de frustrações; planos determinados com inteligência e perseverança estarão eivados de incertezas e obstáculos. A visão e a expectativa do futuro parecerão toldar-se nas águas da incerteza e da depressão, e experimentamos um profundo desânimo. Somos então tomados pelo desejo de deixar de lado a busca encetada até o momento.

Os mais caros ideais parecerão sem nenhuma importância, e o perigo iminente, que vai pairar sobre nós, é o de interrompermos nossos estudos místicos, nossas atividades culturais e nos distanciarmos do curso de nossa vida espiritual, sucumbindo inteiramente ao pessimismo. E se tal acontece, temos de experimentar a sensação e a convivência com o fracasso, pois essa fase realmente negra em nossa vida acontece por força de ser tentada, medida e pesada a fibra de nossa personalidade-alma. Nossas convicções, nossa força de vontade, nosso merecimento pessoal de maior iluminação são colocados a duras provas.

E se, para escaparmos desse embate interno, nos deixamos abater por tais conflitos, poderemos desfrutar uma paz aparente, em nível de nossa mediocridade, mas, no recôndito de nós mesmos, nos recessos mais profundos de nosso ser, lá onde nos fala a consciência, senhora absoluta de imaculado silêncio, estaremos certos de que, deliberadamente, renunciamos ao júbilo de realizarmos a conquista da verdadeira Paz, daquela Paz de espírito sobre a qual nos falou o Mestre Jesus.

A Noite Negra da Alma não é em si mesma uma circunstância cármica, uma purificação “imposta” ao indivíduo. É, antes de tudo, um retoque final à obra de arte que vem sendo elaborada dentro de nós, no desenrolar de sucessivas etapas do nosso aperfeiçoamento interior. Até chegar à Iluminação vamos melhorando nossa consciência pessoal, mas é enfrentando essa fase angustiante de incertezas e desafios que daremos a feição verdadeira ao novo ser que brotará dentro de nós, um novo ser que foi capaz de escalar doloroso caminho até alcançar níveis mais altos de consciência." (...)

Por FRANCISCO RODRIGUES DE FREITAS, FRC*

Já é Natal em nossos corações

A VISÃO ESPÍRITA DO NATAL


A Visão Espírita do Natal
Cláudio Fajardo

Embora associemos o Natal ao nascimento de Jesus, a tradição da festividade remonta a milênios. As origens do natal vêm desde dois mil anos antes de Cristo. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para o outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmicos, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.

A mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como a dos gregos, que assimilaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, por intermédio da Grécia, costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia, pois era em homenagem a Saturno. A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar seu crescimento e espalhar vida por toda a Terra.

Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava. Eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos, e árvores verdes – ornamentados por muitas velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.

Depois de Cristo

Nos primeiros anos do Cristianismo, a Páscoa era o feriado principal. O nascimento de Jesus não era celebrado.

No século IV, a Igreja decidiu instituir o nascimento de Jesus com um feriado. Mas havia um problema: a Bíblia não menciona a data de seu nascimento. Então, apesar de algumas evidências sugerirem que o nascimento de Jesus ocorreu na primavera, o Papa Júlio I escolheu 25 de dezembro. Alguns estudiosos acreditam que esta data foi adotada num esforço de absorver as tradições pagãs da Saturnalia.

A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal, como conhecemos hoje, foi celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados.

Hoje, as Igrejas Ortodoxas grega e russa, celebram o Natal no dia 6 de janeiro, também referido como o “Dia dos Três Reis”, que seria o dia em que os três magos teriam encontrado Jesus na manjedoura.

Data Provável do Natal

Lemos no Evangelho de Lucas: “E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino governador da Síria.” César Augusto reinou de 30 a.C a 14 d.C.

Mas o censo ocorreu em 6 d.C., o que permite ver que a determinação da data está historicamente imprecisa. Há, no entanto, uma tradução proposta, segundo a Bíblia de Jerusalém: “Esse recenseamento foi anterior àquele realizado quando Quirino era governador da Síria.”

Jesus nasceu antes da morte de Herodes, morte esta que aconteceu em 4 a.C., provavelmente entre 8 e 6 a.C. A chamada Era Cristã foi estabelecida por Dionísio, o pequeno, apenas no século 6 e é fruto de um erro de cálculo.

Quando Jesus iniciou o seu ministério ele tinha provavelmente 33 anos, ou até 36. E Dionísio, o pequeno, considerou como se ele tivesse 30 anos, embora Lucas (3:23) fale em “mais ou menos 30 anos”.

Neste ponto a revelação espírita pode, como em tantos outros, contribuir com os historiadores.

Humberto de Campos, em mensagem psicografia por Chico Xavier e publicada em Crônicas de Além-túmulo, aponta o ano 749 da era romana como sendo o ano do nascimento de Jesus, o que corresponderia ao ano 5 a.C.

Do mesmo modo, Emmanuel informa-nos em Há 2000 Anos que o ano da crucificação de Jesus foi o 33 a.C. Sendo assim, portanto, Jesus iniciou o seu ministério com 35 anos e desencarnou com 38.

Um Significado Espiritual

Diz, então, a sequência do Evangelho de Lucas: “E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)”

Belém situa-se a 6 quilômetros de Jerusalém e a 800 metros de altitude, nos montes da Judéia. Por isso a expressão “subiu da Galiléia à Judéia”.

Buscando o sentido espiritual do Evangelho, podemos entender Nazaré como sendo nossas vivências na área da razão. É o racional que hoje, no dia a dia, fala mais alto em nossos procedimentos.

Belém seria assim, a representação de nosso encaminhamento levando em conta o sentimento equilibrado, a intuição, ou o amadurecimento da própria razão pelo equilíbrio desta, através da vivência, com o emocional.

O nascimento de Jesus em Belém significaria, assim, o início de uma nova era em que a justiça se converte em amor, e o racional é espiritualizado através de seu perfeito equilíbrio com o emocional.

Historicamente, não há certeza sobre Jesus ter nascido em Belém ou Nazaré. O que realmente importa, porém, é apropriarmos de seu sentido reeducativo, é saber que, para que o Cristo nasça em nossa intimidade é necessário agir equilibrando sentimento e razão, intelecto e moral, conhecimento e aplicação. Pois, se no plano horizontal necessitamos da ciência em nossas movimentações cotidianas, para verticalizarmos nossas conquistas não podemos prescindir de uma moral elevada consoante os ensinamentos contidos no Evangelho.

Para que o Cristo nascesse, Maria e José tiveram que subir da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém, significando assim a necessidade de subirmos espiritualmente para refletirmos o Cristo em toda sua grandeza.

Prossegue a Narrativa

O Evangelho de Lucas nos conta, então, que “a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e deitou-se numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”

Jesus vem à luz por meio de Maria. Assim narra o evangelista: “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.”

“Virgem” aqui se refere a núbil (mulher em idade para se casar), ou mulher jovem que, em hebraico é almah, Era um termo usado quando se referia a uma donzela ou jovem casada recentemente, não havendo nenhuma referência em particular à virgindade como entendemos hoje.

Gabriel, então, disse: “E eis que em teu ventre conceberás, e dará à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” Maria estava preparada, por isso pôde conceber Jesus em seu ventre, isto é, dentro de si.

E nós, o que estamos cultivando, o que estamos construindo dentro de nós mesmos? Quando estaremos preparados para trazer à luz o Cristo imanente em nós? Aquele que, segundo o texto evangélico, “será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.”

No entanto, Maria indaga: “Como se fará isso, visto que não conheço varão?” E respondendo o anjo, disse-lhe: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.”

A outra possível tradução para “Espírito Santo” é “sopro sagrado”, dando a entender a presença de Deus em nós quando a Ele estamos ajustados. Àquele tempo a presença de Deus (IHVH) era manifesta por uma nuvem, por isso o uso da expressão “cobrirá com sua sombra”

Nasce a Virtude nos Corações

A descida do “sopro sagrado” representa bem o momento de fecundação da virtude em nós. O valor vem do alto por meio da revelação superior, necessitando ser por nós absorvido e vivenciado para fixação, que se dá com o nascimento do novo ser em que nos transformamos a partir de então. Por isso, o Cristo é sempre fecundado pelo Espírito Santo.

“Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” Perfeitamente justada aos Desígnios Superiores, Maria se entrega totalmente a eles. É aquele momento em que há perfeito entendimento do mecanismo da vida, quando o Espírito sabe que o mais importante é atender a Vontade do Pai e, então cumpre-a fielmente. É a liberdade-obediência. Encontramos assim em Maria as três qualidades básicas para que o Cristo possa nascer: confiança, consciência e obediência sintetizadas na fé.

Mais Lições a Serem Aprendidas

Jesus envolvido em panos nos ensina a lição de simplicidade: enquanto nos preocupamos tanto com os acessórios em nossa vida do dia-a-dia, os Espíritos superiores ocupam-se com o que verdadeiramente é importante para a vida imortal.

A manjedoura é o tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc. em estábulos. Segundo Emmanuel em A Caminho da Luz, “a manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.”

Por meio de Jesus colocado em um tabuleiro como alimento para animais, o Evangelho ensina-nos que, se quisermos deixar a condição de animalidade em favor de uma espiritualidade mais autêntica, é preciso que tenhamos o Cristo, ou a Boa Nova, por ele proposta, como alimento definitivo de nossas almas. Condição esta confirmada por ele mesmo quando mais adiante nos afirma: “Eu sou o pão da vida.” Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.

Outra lição encontrada é a da resignação, “por que não havia lugar para eles na estalagem“. É muito comum este fato, quando nos ajustamos aos desígnios superiores e agimos em favor do amor e da fraternidade, não há para nós lugar onde se instala o interesse imediatista do mundo material.

A Visita dos Magos

Narrada no Evangelho de Mateus, a visita dos magos e suas dádivas originaram as tradições de presentes no Natal. No entanto, dádivas seriam doações espontâneas de algo valioso, material ou não, a alguém; presente, oferta, mimo, brinde. Não é o que acontece atualmente no Natal.

Os presentes nem sempre são espontâneos, mas fruto de interesses outros. O que não tem valor material não é bem aceito como presente, mostrando assim a faixa de interesses a que estamos ajustados. A expressão “seus tesouros” que se refere aos presentes ofertados, dá a entender que estes já lhes pertenciam, ou seja, que já tinham sido por eles conquistados. Então deveríamos dar valores que já são nossos, nossas conquistas individuais, de nós mesmos e espontaneamente.

Os presentes também contêm significados. O ouro refere-se à autoridade sobre as coisas materiais; o incenso, à autoridade sobre as questões espirituais. A mirra é uma planta de cuja casca sai uma resina aromática. De aroma agradável e gosto amargo, na Antiguidade, segundo o Dicionário Houaiss, ela era usada como incenso e remédio.

Pode revelar, desta forma, dois significados. Foi dado a Jesus o poder sobre as enfermidades: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si…“, diz Isaias, 53:4. E representa também a necessidade do testemunho (”gosto amargo”), testemunho este que dá o poder e autoridade sobre as enfermidades e sobre as questões materiais e espirituais.

O Personagem Principal

Se historicamente não podemos precisar com certeza onde e quando se deu a noite do nascimento de nosso Mestre Maior, é certo que ela aconteceu. Emmanuel assim a descreve em A Caminho da Luz: “Harmonias divinas cantavam um hino de sublimadas esperanças no coração dos homens e da Natureza. A manjedoura é o teatro de todas as glorificações da luz e da humildade, e, enquanto alvorecia uma nova era para o globo terrestre, nunca mais se esqueceria o Natal, a ‘noite silenciosa, noite santa‘”.

Como já dissemos, o nascimento de Jesus representa o início de uma nova era em que a justiça se converte em amor, e a fraternidade pura, através de sua exemplificação, meta a ser alicerçada em nossos corações. Antes era o homem biológico, depois, o homem espiritual.

Na festa que preparamos ao final de cada ano, Jesus deveria ser personagem principal. Assim também, como devemos nos preparar para ela, qual a melhor vestimenta a usar?

Aqui deixamos duas passagens evangélicas para refletirmos sobre estes temas: uma de Mateus: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer, tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”

Que façamos em nome do Cristo um Natal diferente. Que saiamos de nós mesmos, de nossos caprichos e desejos pueris, buscando atender as necessidades de nossos semelhantes mais carentes. Reclamamos do “pouco” que temos, mas quão muito é esse pouco se comparado ao enorme percentual da humanidade que muito menos tem, chegando a faltar até o básico necessário? Lembremos destas palavras: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes…”

Na outra passagem de Mateus, lemos: “E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo…” Para que possamos estar vestidos com a “túnica nupcial” é preciso estarmos ajustados ao fluxo da vida que é a Lei Superior, que é Amor. Os lírios “não trabalham e nem fiam”, mas cumprem a sua missão de enfeitar mesmo tendo nascido em condições adversas (brejo, lodo etc.).

Ao dizer que nem mesmo o Rei Salomão em toda a sua exuberância se vestiu como qualquer deles, a beleza que Jesus observa é a que vem de dentro, aquela gerada pela consciência tranquila do dever cumprido e do ajuste aos Propósitos Superiores.

Nada dá mais segurança e firmeza do que o Evangelho vivenciado. Assim, firmemo-nos em seus ensinamentos de moral superior e estaremos preparados para que o Cristo nasça em nós, e pelos frutos de nossas ações também possamos ser chamados de Filhos do Altíssimo ou Filho de Deus, por quem quer que seja.